Olá, olá!
Perdoem-me o atraso por postagens novas. Não farei à mesma
coisa de sempre (escrever, fazer toda uma propaganda de markenting e depois
sumir [a tentação é grande, mas não.]).
Gostaria de começar as postagens de hoje com alguns... Pensamentos.
Não digo poemas porque não sei se, o que escrevi, são merecedores de tal nomeação.
Estão mais para um desabafo de uma mente juvenil (os escrevi quando tinha o quê
16 ou 17 anos) sufocada por vários pensamentos sentimentalóides que hoje me
fazem ter náusea de tanto drama (risos).
Lá vai o primeiro deles:
Mesmo que de coração
partido.
Mesmo que deitado em
sua cama.
Tente não querer
parar de sentir isso.
Isso que está aí
dentro!
Dentro de si!
Dentro de qualquer
canto da sua mente.
Dor sentimentos
porque o sofrer faz parte do ciclo.
Ciclo de sentimentos.
De vontade e
pensamentos.
Mesmo que a dor se
faça enlouquecer.
Mais enlouquecedor é
não amar.
Há milhões e milhões
pelo mundo.
Não existe uma pessoa
só.
E só existirá quando,
aos olhos de outra, você for a única pessoa.
Não queria o amor
solitário, mas o amor por si só.
Vivemos tanto para
descobrirmos o quanto não vivemos.
Ou nunca se perguntou
“por que passa tudo tão rápido?”
Não queira parar de
sentir isso.
Isso aí dentro,
trancando em si.
Parar de sentir é
parar de crescer.
Parar de crescer é
viver parado no tempo.
E se for assim,
prefiro chorar eternamente à parar de dizer: eu te amo.
Está aí, o primeiro de alguns pensamentos que tive em minha adolescência
cheia de “mimimisses” e dramas novelísticos. ‘-‘
Mais um pra vocês morrerem de hipertensão... ;D
Foi embora tudo
aquilo que se tinha quardado dentro do peito.
Aos poucos roubaram
todas as pequenas coisas que tinha aqui.
Estava em uma
caixinha.
Linda caixinha.
Com seu enfeite se
fazia belo para aquilo que quardava.
Como uma flor que
morre por sua mesma beleza,
Assim morreu essa
caixinha.
Tudo nela foi roubado
pelo próprio dono.
Roubar de si até não
ter nada que tomar.
E morrer estando vivo
entre todos.
E por muitas vezes se
fazer de vivo.
Fazer-se de feliz atrás
de um sorriso falso.
Escondia-se com a
armadura da simpatia.
Mascava-se a amizade,
eterna cúmplice.
Uma vida que, sempre
ao deitar, sabia não mais ser dele.
De algo que não era
ele.
Acho que por hoje chega de textos sentimentais. Nem eu agüento
mais! (risos)
Não sei ao certo o porquê resolvi mostrar isso a vocês... Só
os encontrei nas coisas velhas do meu armário. Quando li, percebi o quanto eu
mudei... Endureci, me tornei frio. Parei de acreditar (e até mesmo sentir)
tanto nesta palavra, às vezes tão alcunhada de maldita, amor.
Quando penso por este lado, acho que estamos realmente
endurecendo rápido demais. Parando de acreditar em paixonites, paixões, amores
e desilusões. O sofrer é algo monstruosamente ruim, mas ridiculamente comum.
Mesmo com todo esse pensamento em mente. Sinto-me ,
por muitas vezes, gelado por dentro... Vai saber....