Um bom dia ou boa tarde/noite
a você que está cometendo tamanha loucura em acessar este blog!
Inicialmente, gostaria de
agradecer a minha queridíssima nova amiga Laura Saldanha, por me fazer lembrar
que tenho um blog, escrevo e penso (assumindo que muitas vezes esqueço,
inclusive, de respirar)!
Nesta Quinta-feira estou com
uma excepcional [ta, não tão excepcional assim] vontade de praticar o ócio
nerdístico. Nada me faria mais feliz do que estar sentando em minha cadeira,
com o controle do Xbox em mãos, um pacote de Doritos e uma bela garrafa de
Pepsi 3,3L ao lado.
É de se salientar que, a
muito contragosto, não tenho a mínima possibilidade de concretizar minha
vontade. Pois estou no maior mal-necessário do mundo, quiçá do universo:
trabalho!
Não, sério, não dá! Hoje não
dá! Estou escrevendo todas estas asneiras com a minha chefa (com cara de Tereza
Cristina [aquilo que é vilã gente! Aquilo que é vilã!]) fazendo séries e mais
séries de contas complexas e estressantes... Eu me importo? Mas é claro que...
Eu me... Er... Ta, não me importo.
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Marcos encontrado morto em sua mesa. |
É engraçado como ficamos
nesses estados. Tudo é mais lento, as pessoas andam mais lentas, falam mais
lentas. Você percebe todos os detalhes da face da pessoa, até aquela espinha
que está para nascer no próximo século você percebe!
Tudo, absolutamente tudo, é
motivo de distração. Agora mesmo, eu parei por uns 2 minutos para observar uma
poeira que esta serelepe a passear pelos cantos da sala. Praticando sua
existência até então imperceptível.
Enquanto escrevia esta última
frase veio-me a mente que muitas vezes eu gostaria de ser uma pequena poeira.
Não daquelas que as pessoas enxotam, ou limpam com suas flanelinhas. Estas são
as inconvenientes. Eu quero ser aquelas
que só praticam sua existência planando pelo espaço, observando cada
movimentação, de cada ser, de cada coisa.
Elas não precisam se
preocupar se cairão aqui ou ali, muito menos se ficarão suspensas pela
eternidade. Elas só existem porque o fato delas estarem ali já é prova o
suficiente de sua existência, tão igualmente seu propósito.
Talvez seja uma reflexão
apelativa do meu eu ideal, tão cansado das cobranças do mundo sensorial (como
diz meu querido amigo Platão).
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Olha o tio Platão ae xD |
Uma coisa que inclusive
postei em meu “Face” esta semana: queria que esta filosofia conformista de “só
temos este mundo e precisamos saber viver nele”, fosse uma grandessíssima piada
de mal gosto, contada por uma palhaço que mais chora do que ri e faz rir.
[Neste momento me abstenho de qualquer obrigação de devagar sobre as filosofias
obscuras por trás dos sorrisos dos palhaços. Isso me cansaria demais u.u].
Bem, preciso voltar ao ofício
do meu trabalho e continuar este ciclo, pelo visto, inescapável.
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